Santa do dia 2 de março, Santa Inês da Boêmia
História de Santa Inês da Boêmia: Inês não teve filhos, mas certamente deu vida a todos que a conheceram
Agnes era filha da rainha Constança e do rei Ottokar I da Boêmia
Ela estava noiva do duque da Silésia, que morreu três anos depois. Ao crescer, ela decidiu que queria entrar na vida religiosa.
Inês é o nome não só da jovem mártir cristã, mas também da filha de um rei que se tornou discípula e amiga de Santa Clara
Nada havia a fazer: nada o pai poderia fazer, nem mesmo os muitos pretendentes poderiam fazer Inês desistir de sua intenção de consagrar-se para sempre ao Senhor.
Uma menina de linhagem real cresce em uma atmosfera de relacionamentos sutis e, por sua vez, amadurece em capacidade de decisão e intervenção.
Seu valioso intercessor foi, portanto, o Papa Gregório IX, que conseguiu remover toda resistência de seu pai.
Sem dúvida, a educação que recebeu das freiras a quem foi confiada quando criança influenciou sua escolha.
Clara de Assis foi uma grande amiga espiritual e amiga por correspondência de Inês
Não havia necessidade de os dois se encontrarem cara a cara.
O estilo de vida de Inês e Clara, baseado na vida monástica, não permitia uma relação física direta, mas as trocas de correspondência eram vivas e profundas.
Aqui estão algumas das palavras com as quais Santa Clara encorajou Inês a perseverar e manter sua escolha:
Se com ele você sofre, com ele você reinará; se com ele chorares, com ele gozarás; se com ele morreres na cruz da tribulação, com ele possuirás as moradas celestiais no esplendor dos santos, e teu nome será escrito no livro da vida
O fascínio que a figura de Santa Clara exalava para Inês também era representado pelo fato de ambas, de boas e nobres famílias, terem renunciado a tudo, a todos os bens materiais.
O que Santa Inês da Boêmia, filha do rei, fez por Praga?
Com o consentimento de seu pai, ela estava então em condições de usar seus bens para boas obras, incluindo a fundação em 1232-33 do hospital de São Francisco, que seria administrado pela Ordem dos Crocigeri da Estrela Vermelha, também fundada por ela.
Então ela também pensou em sua acomodação entrando no mosteiro que ela fundou.
Seriam as Clarissas ou Irmãs Damianitas, onde ingressou em 1234, com apenas 34 anos, tendo nascido em 1200.
Ela contemplou a grandeza dos mistérios de Deus em seu mosteiro, que se povoou de jovens companheiras, morrendo ali em 1282.
Foi o Papa João Paulo II quem a canonizou em 1989.
Histórias como essas, mesmo que distantes no tempo, servem para que tenhamos algumas trajetórias norteadoras para esses novos tempos que se avizinham.
Irmã Ines Carlone Filhas de Maria Missionárias
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