Santo do dia 19 de abril: São Leão IX, Papa
História de São Leão IX: Brunone era uma família de grandes vassalos, que o confiaram aos cuidados e instruções do bispo de Toul
Assim, aos 18 anos tornou-se cônego e aos 22 já era diácono. Em 1025, como era costume na época, ele lidera os cavaleiros germânicos na batalha para obedecer a seu bispo e seu rei: assim ele obtém o mérito de ganhar um bispado.
De fato, em 1027 ele se tornou bispo de Toul; ele governará esta diocese por 25 anos, antes de ir para Roma para suceder a Dâmaso II.
São Leão IX, um Papa itinerante
A princípio Brunone não quis aceitar o pontificado: a decisão do imperador pareceu-lhe uma imposição; então ele estabelece a condição de que sua eleição seja aprovada pelo clero e pelo povo romano.
Uma vez em Roma, escolheu o nome de Leão IX.
Tinha 47 anos e durante 5 foi um guia revolucionário da Igreja, engajado na luta contra a simonia, ou seja, a compra e venda de ofícios eclesiásticos difundida na Idade Média e condenada desde o Concílio de Calcedônia em 451; na questão do concubinato e do celibato.
Além disso, ele foi o primeiro Papa a viajar, tanto na Itália como em toda a Europa, especialmente na Alemanha, França e Suíça.
São Leão IX e o Cisma do Oriente
Em 1053, Leão IX busca uma aliança com os bizantinos contra os normandos que invadiam a Itália, mas embora consiga reunir um exército de voluntários, sofre uma grave derrota na batalha de Civitate.
Enquanto isso, havia sido eleito Patriarca de Constantinopla Miguel Cerulário, que havia digerido mal as reformas feitas unilateralmente por Roma, especialmente no que diz respeito à mudança do dogma trinitário.
No Concílio Ecumênico de Constantinopla de 381, de fato, foi estabelecido que o Espírito Santo procedeu “do Pai através do Filho”; dogma então modificado durante o Concílio de Toledo de 589 na fórmula ainda atual segundo a qual o Espírito Santo procede “do Pai e do Filho”.
Nesta mudança em Constantinopla foi reconhecida uma espécie de negação do monoteísmo.
As relações entre Cerulário e Leão IX exacerbaram-se a ponto de chegarem à mútua excomunhão que mais tarde determinaria o cisma entre a Igreja de Roma, que mais tarde se definiria como católica, ou seja, universal, e a de Constantinopla, ortodoxa, ou seja, fiel ao dogma de Nicéia.
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