Piscicultura no Congo: conta-nos a Irmã Elisabeth Kpokpolo da Congregação das Irmãzinhas da Evangelização
Este artigo sobre piscicultura na verdade fala sobre um projeto que está sendo realizado em Cité Durunga, Território de Wamba, Província de Haut-Uélé, na República Democrática do Congo
Wamba, é um território situado na parte oriental da República Democrática do Congo, cuja superfície é de 10,305 km2, com uma população estimada em cerca de 646,253 habitantes e a própria Cité Durunga estima a sua população em cerca de 61,000 habitantes.
Este projeto de piscicultura é iniciado pela Congregação das Irmãzinhas da Evangelização (PSE), sob a direção da Irmã Elisabeth Kpokpolo, graças ao significativo apoio financeiro de Spazio Spadoni, uma organização italiana que promove o obras de misericórdia, a quem agradecemos de passagem por ter realizado o sonho de explorar os viveiros.
O que impulsiona esse projeto de piscicultura?
Com base na história deste setor de atividade na Cité Durunga e arredores, verifica-se que esta entidade teve bons viveiros há mais de duas décadas e que desde então esses viveiros foram abandonados pelos seus gestores.
A congregação das Irmãzinhas da Evangelização se propôs a relançar esta atividade para contribuir um pouco com o desenvolvimento do meio ambiente e a luta contra a desnutrição acentuada pela escassez de alimentos protéicos no mercado central de Wamba.
Quanto ao consumo de pescado na referida cidade e arredores, a população come apenas o pescado pescado pelos artesãos nos rios, com alto grau de incerteza, pois às vezes acontece que os pescadores artesanais não produzem nada.
Mesmo havendo produção artesanal, não há ponto de venda para a comunidade.
Nestas condições, a venda do pescado ocorre ao longo das estradas, tendo os requerentes pouca probabilidade de encontrarem as peixarias.
Assim, a gestão de uma piscicultura pelas irmãs de Wamba, será benéfica para abastecer regularmente o mercado da cidade de Durunga e arredores com peixe fresco de qualidade.
Esta última, é preciso dizer, é atualmente uma alimentação de luxo, reservada apenas para a categoria de pessoas de alta renda.
No futuro, as irmãs desejam oferecer uma refeição de qualidade também aos pobres do seu bairro: elas acreditam que a Misericórdia de Deus deve se manifestar nas pequenas coisas ao seu redor.
O peixe é um alimento que agrada a todos: aliás, é rico em proteínas animais, das quais os familiares precisam para promover a saúde.
Em conclusão, a produção deste artigo insere-se na sensibilização e sensibilização das nossas populações para apoiar este projeto de piscicultura em Wamba, que continua a ser um importante investimento no setor agro-pastoril.
Portanto, encorajamos as irmãs a seguir em frente para o bem maior de nosso meio ambiente.
Desta forma, dentro de alguns meses, o mercado de Wamba poderá abastecer-se regularmente de peixe fresco e de melhor qualidade.
O tempo dirá.
Por Patrick Ambaiso Sengina e Irmã Elisabeth Kpokpolo
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