Santo do dia 12 de fevereiro: Santa Eulália

By Cristiano antonino On 13 fevereiro de 2023

Santa Eulália, uma santa que nos recorda as extraordinárias virtudes da fé, das quais precisamos urgentemente hoje

Houve um santo fundador, padre Giacinto Bianchi, que dizia: “Na paz e na serenidade com uma virtude ordinária se vence, mas nas tempestades é preciso mais, e é preciso estar firme e unido a Jesus Cristo se não quiser perder-se”.

Exatamente assim, e vemos isso com Santa Eulália de Barcelona que, apesar da tentativa desesperada de um pai de preservá-la de um martírio cruel em um tempo infeliz para os cristãos, não escapou.

O poeta espanhol Prudêncio relembrou sua personagem: Eulália bem resolvida

Também no evangelho de hoje somos instados a uma resposta firme, um sim ou um não: muito vem do maligno.

Ao afirmar a sua crença, sem retórica nem artifício, Eulália, cujo martírio é descrito pelo poeta Prudêncio, toma de assalto o 'touro pelos cornos', os seus acusadores! Ela tenta convertê-los, ela os exorta.

O poeta traça os contornos decisivos de uma Santa Eulália de Mérida que muito provavelmente é a Santa Eulália de Barcelona lembrada hoje, dada a correspondência das histórias.

Santo Agostinho também falou dos feitos heroicos de Eulália

Assim se expressou Santo Agostinho sobre esta santa: uma mulher santa e forte.

Sim, apenas uma menina de treze anos, mas Agostinho não se detém no detalhe da idade, atribuindo-lhe uma maturidade de feminilidade, de maioridade.

Muitas vezes, de fato, embora adultos, temos a fé primordial de uma criança, mas a fé simples das crianças pode num piscar de olhos tornar-se colossal, gigantesca.

“Semearam-se alguns grãos de trigo, produziram colheitas abundantes e encheram os celeiros de Cristo”, imagem evocativa agostiniana que nos faz refletir sobre a importância da nossa pequena contribuição.

Eulália, de cuja boca saiu uma cândida pomba no momento do martírio, é um testemunho de fé, uma inequívoca coroa de martírio

Uma história muito parecida com a de Santa Inês e Santa Ágata que se sacrificaram como ovelhas mudas levaram ao matadouro, onde a muda não corresponde simplesmente a não falar, mas a uma resignação, um abandono total nas mãos do criador.

fonte

Raccolta testi agostiniani

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